ESSE TAL PAULO COELHO
Paulo Coelho de fato é um fenômeno de vendagem, calcula-se que tenha vendido 65 milhões de livros pelo mundo, sem falar da pirataria, principalmente a chinesa.Mas eu quero falar de um Paulo, que foi abafado pelo Paulo escritor fenômeno, traduzido em várias línguas, de livros que estiveram no topo das vendagens simultaneamente em vários países. Quero falar de um Paulo, que foi abafado pelo Paulo Coelho acadêmico, imortal e polêmico, que faz chover a qualquer momento, como um passe de bruxaria e que irrita críticos intelectuais e literatos que vedem somente para seus familiares.
O Paulo que quero comentar é um Paulo Coelho genial, da década de setenta, hippie e que fez em parceria, com o gênio do Rock/MpB brasileiro Raul Seixas, dezenas de canções. Canções que tratavam de paixões perdidas, uma Ave Maria popular, de reencarnações e até de um pseudopacto com o diabo. É esse Paulo Coelho, que deve ser lembrado. Não o Paulo da coluna do Jornal “O Globo” , ou o tradutor de Khalil Gibran, ou o autor de “Histórias para pais , filhos e netos”...
O verdadeiro Paulo, para mim, é o letrista, poeta urbano com um tom sarcástico e sagaz das coisas da vida. O Paulo irrequieto, tal qual seu parceiro rauzilto, que já se foi. É esse Paulo que deve ser imortal... lembrem-se: existiu e existe o Mago, que escreveu “GITA”, “S.OS” , “EU NASCI A DEZ MIL ANOS ATRÁS”, entre sessenta e tantas canções que fizeram e (e ainda fazem) da música popular brasileira ter uma pouco mais de originalidade e inteligência.
Esse Paulo Coelho não precisa ser imortal, já o é , com suas doces canções em nossa memória perdidas em algum lugar da nossa sala.
Paulo Coelho de fato é um fenômeno de vendagem, calcula-se que tenha vendido 65 milhões de livros pelo mundo, sem falar da pirataria, principalmente a chinesa.Mas eu quero falar de um Paulo, que foi abafado pelo Paulo escritor fenômeno, traduzido em várias línguas, de livros que estiveram no topo das vendagens simultaneamente em vários países. Quero falar de um Paulo, que foi abafado pelo Paulo Coelho acadêmico, imortal e polêmico, que faz chover a qualquer momento, como um passe de bruxaria e que irrita críticos intelectuais e literatos que vedem somente para seus familiares.
O Paulo que quero comentar é um Paulo Coelho genial, da década de setenta, hippie e que fez em parceria, com o gênio do Rock/MpB brasileiro Raul Seixas, dezenas de canções. Canções que tratavam de paixões perdidas, uma Ave Maria popular, de reencarnações e até de um pseudopacto com o diabo. É esse Paulo Coelho, que deve ser lembrado. Não o Paulo da coluna do Jornal “O Globo” , ou o tradutor de Khalil Gibran, ou o autor de “Histórias para pais , filhos e netos”...
O verdadeiro Paulo, para mim, é o letrista, poeta urbano com um tom sarcástico e sagaz das coisas da vida. O Paulo irrequieto, tal qual seu parceiro rauzilto, que já se foi. É esse Paulo que deve ser imortal... lembrem-se: existiu e existe o Mago, que escreveu “GITA”, “S.OS” , “EU NASCI A DEZ MIL ANOS ATRÁS”, entre sessenta e tantas canções que fizeram e (e ainda fazem) da música popular brasileira ter uma pouco mais de originalidade e inteligência.
Esse Paulo Coelho não precisa ser imortal, já o é , com suas doces canções em nossa memória perdidas em algum lugar da nossa sala.
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