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Mostrando postagens de janeiro, 2007

ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA 1998

MALANDRO SAMBISTA CARIOCA DA GEMA O ano era 1998 e a Estação Primeira de Mangueira não ganhava um título há exatos 11 anos .Na última vitória a escola havia homenageado o mestre da poesia Carlos Drumond de Andrade(em 1987). A verde rosa carioca estava quase passando os anos 90 em branco. O carnaval na década de 90 estava dominado pelas escolas Mocidade e Imperatriz, com seus carnavais temáticos, ricos e cheios de coreografias que tornaram o desfile das escolas de samba ,um espaço para a pirotecnia, palco de circo e obsessão pelo perfeito , arrumadinho, evolução de balé de municipal e outros incrementos e etcs (que na minha opinião deixam o carnaval cada vez mais falso) . Esqueceram porém o principal nisso tudo, o samba, a harmonia natural, o conjunto da união de uma comunidade que trabalha unida. Com o tempo esse valores foram perdidos e graças a jurados cada vez mais entendidos de escolas fizeram da Marques de Sapucaí uma porta aberta para uma festa cada vez mais longe do sentido

DIA DE SÃO SEBASTIÃO

Dia 20 de janeiro é o dia de São Sebastião. Cultuado no mundo inteiro, ele foi o santo escolhido pelo então governador Estácio de Sá para ser o padroeiro da cidade que seria uma das maiores e mais belas do Brasil: O Rio de Janeiro. ...São Sebastião crivado Nublai minha visão Na noite da grande fogueira desvairada Quero ver a Mangueira Derradeira estação Quero ouvir sua batucada... E aproveitando a data do padroeiro da cidade, podemos todos: cariocas, flumineses e ou todos os moradores ,naturais do Brasil ou não, que escolheram o local para morar ,pedir a São Sebastião um pouco mais de tranquilidade para o Rio de Janeiro. Peçam para iluminar nossos governantes(em todos as esferas) para que nós possamos aproveitar as belezas que essa cidade tem e ainda manter o humor que só o carioca tem e que cativa a todos que não são naturais daqui. ...Rio de ladeiras Civilização, encruzilhada Cada ribanceira é uma nação À sua maneira, com ladrão, Lavadeiras, honra, tradição, Fronteiras, munição

"AGORA É QUE SÃO ELAS" DE PAULO LEMINSKI

Agora é que são elas (1984) é o segundo romance do Samurai malandro curitibano(o primeiro foi Catatau), uma obra que por muito tempo permaneceu inédita.Privilégio apenas de poucos leitores e sebos. Mas que finalmente , graças à fundação Cultural de Curitiba, a prefeitura de Curitiba e a Editora Brasiliense, esse romance sai da lista underground de bares e discussões e torna-se aberto ao público em geral, os amantes e novos leitores da obra do genial poeta mestiço Paulo Leminski . A leitura é rápida, fácil e divertida.Um vai e vem de verbos e orações balançam sua cabeça, tudo misturado com um certo suspense (quem tiver labirintite eu não indico)... Seria maldade contar qualquer detalhe do enredo aqui. Deixo com vocês uma frase do livro Catatau (para ajudar a explicar o que quero dizer) e a sinopse que tem atrás do livro: detalhes às vezes não importam . Boa leitura para quem se interessar. As aparências enganam, mas, enfim, aparecem, o que já é alguma coisa, comparando com outras que