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Mostrando postagens de junho, 2008

ELEIÇÕES DO VASCO DA GAMA,2008.

O fim de uma era: E o começo de outra : Foram mais de quarenta anos de troca de cargos, alianças , títulos , tropeços e muitos erros. A era Eurico Miranda termina e para nós ,vascaínos de verdade, que amam o clube acima de tudo, é um alívio. Desde que assumiu a presidência , no início da década, Eurico Miranda declarou-se déspota e comprou briga e desgatou a imagem do clube ao extremo. Brigou com a imprensa(com desafetos declarados) , montou times equivocados, desafiou a rede globo, comprou torcida organizada, ensaiou vaias na social para Roberto Dinamite, brigou com diversos jogadores, babou Romário ao extremo ( a ponto de colocá-lo como técnico), fraudou eleições e tratava o clube Vasco da Gama como seu. Enfim , o fim... Carlos Roberto Dinamite de Oliveira, o Roberto Dinamite , derrotou Amadeu Pinto da Rocha(Eurico retirou a candidatura e o apoiava ) por 140 votos contra 103 (com 3 votos nulos num total de 246 votantes) e será o 43º presidente da história do Club de Regatas Vasco

MORTE DE JAMELÃO

JAMELÃO 1913- 2008 Em um documentário que assisti no youtube, Jamelão afirma , com a voz que o consagrou em tantas canções gravadas : " Gosto de futebol, sou vascaíno e não tem quem vai mudar. Eu vi construir esse estádio, eu vi." . Ele olha ,ainda, pelas grades do alambrado, e vê Romário se aquecer no gramado, para logo depois cantar exaltação a mangueira, com o craque do futebol o acompanhando em tamborim. É assim que os vascaínos como eu, devem ter como última imagem , de um dos ícones do samba. Jamelão morreu no dia 14 de julho e deixou a sua grande paixão sem voz: a Mangueira. É estranho ouvir um samba da verde-rosa sem sua voz. Porque ele, como o próprio dizia, não puxava, interpretava os sambas de sua escola. Que o mestre leve consigo as três grandes paixões da sua vida: A mangueira, o vasco e a música. Foram noventa e cinco anos bem vividos e que deixarão saudades...

MEMÓRIAS DO SUBSOLO DE FIODOR DOSTOIEVSKI

Li ,há um tempo atrás, um relato denso e amargo de um mestre da literatura mundial: “Memórias do Subsolo” de Fiodor Mikhailovitch Dostoievski. Dispenso apresentação desse que influenciou dez entre dez escritores atuais. Esse moscovita do século XIX, que descreveu a vida e os sentimentos dos russos de maneira crua e sem ser planfletário . Real e perigoso como diria o ditador Stálin. Real eu diria, pois “Memórias do Subsolo” trata exatamente de uma realidade que às vezes queremos, às vezes sonhamos; a do isolamento. Devo frisar ,que esse isolamento descrito no livro ,serve de ponte para mostrar todos os defeitos e pecados que nos incomoda e nos move. Pelo menos o autor me fez imaginar isso. O livro nos remete as fracas e parcas tentativas de sermos contra tudo e todos , narra também um mergulho na consciência, uma autoflagelação humana. Uma obra singular ,dessa que você não pode comentar sem explicitar o que de fato o livro sugere. Então vou ficar no ponto de só sugerir, sem ir mais af