UMA FORMA DE PROTESTO SOCIAL ,DE QUASE TODA AMÉRICA, EXPOSTA NO OSCAR.
A década de oitenta é marcada por diversas guerras civis e conflitos externos mapeados pela guerra fria.Quase toda a américa latina ainda é governada por regimes ditadorias sustentados pelos Estados Unidos.Alguns países vivem momentos de anistia e outros de redemocratização. É o caso do Brasil. Dentro desse contexo histórico, Hector Babenco produz O Beijo da Mulher Aranha.
Vindo de um reconhecimento mundial, depois de Pixote , o diretor fez o filme em co-produção com estúdios norte americanos. O filme tem duas versões, uma em português, com os atores Odilon Wagner e Geraldo Del Rey emprestando suas vozes a Willian Hurt e Raul Julia(os atores principais da trama), e outra em inglês, o que permitiu a "O Beijo da Mulher Aranha" concorresse ao Oscar de Melhor Filme em 1986.
O História se passa em uma prisão da américa do sul(podendo ser em qualquer país latino amaricano, pois a realidade política era parecida), dois prisioneiros dividem a mesma cela. Molina , vivido por Willian Hurt é um homessexual preso por um comportamento imoral e companheiro de cela de Valentin(um revolucionário), vivido por Raul Julia. A forma como Babenco pincela esse relacionamento caustrofóbico e violento é o grande mérito do filme. O diretor passeia na mente de Molina, que foge da realidade criando filmes em sua cabeça entrecortando com o sofrimento da tortura que Valentin é submetido diariamente.
A medida que o filme caminha , nos vemos completamente absorvidos pela a história e não sabemos distinguir em que tempo e espaço estamos. Os sonhos de Molina, seus filmes, amenizam o sofrimento que vemos Valentin sofrer. E a relação dos dois é consequência de um jogo de cumplicidade entre ambos.
Babenco, em O Beijo da Mulher Aranha, consegue atingir o que muitos diretores perseguem: consegue ser universal em sua linguagem, falando de sua aldeia.A América das ditaduras, se ver, ao mesmo tempo em que o mundo cercado de conflitos se exerga. O filme também é ousado por mostrar uma relação homossexual, mas vai além do envolvimento , partindo para a cumplicidade da sobrevivência.Esta produção representou um marco na emergência do cinema brasileiro no cenário internacional, além de ter sido a obra que lançou Sonia Braga(fazendo dois papeis) no exterior.
E se compararmos O Beijo da mulher Aranha com sua produção anterior(Pixote) , veremos que Babenco, já não usou mais da forma documental e crua de denúncia , o caso de Pixote, mas vai nos cativando com sua linguagem mais clássica e cheia de metáforas. O que não o impediu de fazer nesse filme um retrato de tortura e relacionamento humano e nem de denunciar fatos socias relevantes, como a tortura. Uma prática ainda muito comum em diversos países.O Brasil se viu nas telas juntos com outros países.
A década de oitenta é marcada por diversas guerras civis e conflitos externos mapeados pela guerra fria.Quase toda a américa latina ainda é governada por regimes ditadorias sustentados pelos Estados Unidos.Alguns países vivem momentos de anistia e outros de redemocratização. É o caso do Brasil. Dentro desse contexo histórico, Hector Babenco produz O Beijo da Mulher Aranha.
Vindo de um reconhecimento mundial, depois de Pixote , o diretor fez o filme em co-produção com estúdios norte americanos. O filme tem duas versões, uma em português, com os atores Odilon Wagner e Geraldo Del Rey emprestando suas vozes a Willian Hurt e Raul Julia(os atores principais da trama), e outra em inglês, o que permitiu a "O Beijo da Mulher Aranha" concorresse ao Oscar de Melhor Filme em 1986.
O História se passa em uma prisão da américa do sul(podendo ser em qualquer país latino amaricano, pois a realidade política era parecida), dois prisioneiros dividem a mesma cela. Molina , vivido por Willian Hurt é um homessexual preso por um comportamento imoral e companheiro de cela de Valentin(um revolucionário), vivido por Raul Julia. A forma como Babenco pincela esse relacionamento caustrofóbico e violento é o grande mérito do filme. O diretor passeia na mente de Molina, que foge da realidade criando filmes em sua cabeça entrecortando com o sofrimento da tortura que Valentin é submetido diariamente.
A medida que o filme caminha , nos vemos completamente absorvidos pela a história e não sabemos distinguir em que tempo e espaço estamos. Os sonhos de Molina, seus filmes, amenizam o sofrimento que vemos Valentin sofrer. E a relação dos dois é consequência de um jogo de cumplicidade entre ambos.
Babenco, em O Beijo da Mulher Aranha, consegue atingir o que muitos diretores perseguem: consegue ser universal em sua linguagem, falando de sua aldeia.A América das ditaduras, se ver, ao mesmo tempo em que o mundo cercado de conflitos se exerga. O filme também é ousado por mostrar uma relação homossexual, mas vai além do envolvimento , partindo para a cumplicidade da sobrevivência.Esta produção representou um marco na emergência do cinema brasileiro no cenário internacional, além de ter sido a obra que lançou Sonia Braga(fazendo dois papeis) no exterior.
E se compararmos O Beijo da mulher Aranha com sua produção anterior(Pixote) , veremos que Babenco, já não usou mais da forma documental e crua de denúncia , o caso de Pixote, mas vai nos cativando com sua linguagem mais clássica e cheia de metáforas. O que não o impediu de fazer nesse filme um retrato de tortura e relacionamento humano e nem de denunciar fatos socias relevantes, como a tortura. Uma prática ainda muito comum em diversos países.O Brasil se viu nas telas juntos com outros países.
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