Quem tem mais de trinta anos, deve se lembrar de quantos e quantos domingos passamos ouvindo a bandeirada , o tema da vitória , o hino nacional e o pódio com champanhe. O futebol, nosso esporte predileto, passava em alguns finais de semana para coadjuvante. No começo dos anos 90 tínhamos ( o Brasil) exatos, 08 títulos mundiais de fórmula 1.
Ayrton Senna (Tri-Campeão mundial) contribui, e muito ,para aumentar essa nossa paixão por esse esporte de motores velozes em pistas de corrida pelo mundo a fora. O documentário Senna de Asif Kapadia, só vem ilustrar em imagens compiladas de corridas e acervo pessoal do piloto , o que já estamos careca de saber : que Senna era um gênio ...
Para os fãs do esporte e principalmente de Ayrton, não poderia ter um presente melhor neste final de Ano: o diretor monta, na media certa, voz off do próprio Senna, Reginaldo Leme e sua irmã(Viviane Senna) em contraponto com as imagens da fórmula 1. Estão lá : as vitórias , as derrotas , a sua ascensão, sua rivalidade com Allan Prost (o principal antagonista do documentário), seus três títulos mundiais até sua morte precoce em 1994.
Para um gênio, que morreu nas pistas, teimando contra um carro que não se acertava( da equipe inglesa Willians) ,que já era uma grande personalidade do Brasil antes da morte ,e que se transformou em mito depois dela, o documentário cumpre com sua função.
Assif Kapadia não cai na mesmice de entrevistas e nem tão pouco cai no erro de santificar um grande atleta como Senna. O documentário registra, para os fãs de Senna ,uma grande lembrança em imagens e sons.E para aqueles, que não o acompanharam suas corridas e vitórias pelo mundo, uma grande oportunidade de vê-lo brilhar nas telas do cinema.
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