VASCO DESDE CRIANÇA
Desde pequeno , quando jogava pelada pelas ruas da minha cidade natal, eu tentava imitar algum jogador do Vasco da Gama. Da minha geração(lá pela década de oitenta) todos queriam bater faltas como Roberto Dinamite, ter habilidade do Giovane ou ainda ser artilheiro como o garoto Romário.
Futebol tem dessas coisas, quando criança você sempre se imagina sendo o artilheiro do clube e fazendo gols nos momentos mais importantes, sempre é claro, ouvindo a torcida gritar seu nome das arquibancadas do maior estádio do mundo(o maraca).Você começa querendo ser ídolo e depois que cresce mais começa a ver que seu futebol não passaria nem na pior peneira da rua então nos limitamos a torcer. E é ai que começa a nossa história com o clube do nosso coração...
Quando você veste literalmente a camisa: defende , reza, sofre, vibra e se sente vencedor quando o clube ganha um título.No meu caso, já são trinta e dois anos de torcedor Cruz Maltino(sim, nasci vasco) e carrego-o comigo para qualquer parte do país que estiver.
Assim é a vida de qualquer torcedor: às vezes temos certeza de que fundamos o clube. Parece que estive a cento e nove anos(dia 21 de agosto de 1898) atrás na rua da Saúde, na cidade do Rio de Janeiro, fundando-o. Tenho quase certeza que estava brigando com a elitista federação carioca de futebol , que proibia qualquer time de ter negros(o vasco quebrou essa regra). Às vezes lembro que vi o Expresso da Vitória, às vezes acho que vi Roberto soltar uma bomba no maracanã(e ganhar o apelido de dinamite).
Torcedor que é torcedor é assim, se sente parte do clube e da história e mistura o que viu e viveu com o que nunca poderia ter vivenciado. Nesses cento e nove anos de Vasco da Gama, nos meus trinta e poucos anos de clube ,vi coisas que grandes torcedores deixaram de ver(por terem ido antes de mim) e levo comigo o legado de memórias e a certeza de que meus filhos as herdarão.
Parabéns ao Clube e a todos nós torcedores , que somos parte dele.

Desde pequeno , quando jogava pelada pelas ruas da minha cidade natal, eu tentava imitar algum jogador do Vasco da Gama. Da minha geração(lá pela década de oitenta) todos queriam bater faltas como Roberto Dinamite, ter habilidade do Giovane ou ainda ser artilheiro como o garoto Romário.
Futebol tem dessas coisas, quando criança você sempre se imagina sendo o artilheiro do clube e fazendo gols nos momentos mais importantes, sempre é claro, ouvindo a torcida gritar seu nome das arquibancadas do maior estádio do mundo(o maraca).Você começa querendo ser ídolo e depois que cresce mais começa a ver que seu futebol não passaria nem na pior peneira da rua então nos limitamos a torcer. E é ai que começa a nossa história com o clube do nosso coração...

Quando você veste literalmente a camisa: defende , reza, sofre, vibra e se sente vencedor quando o clube ganha um título.No meu caso, já são trinta e dois anos de torcedor Cruz Maltino(sim, nasci vasco) e carrego-o comigo para qualquer parte do país que estiver.
Assim é a vida de qualquer torcedor: às vezes temos certeza de que fundamos o clube. Parece que estive a cento e nove anos(dia 21 de agosto de 1898) atrás na rua da Saúde, na cidade do Rio de Janeiro, fundando-o. Tenho quase certeza que estava brigando com a elitista federação carioca de futebol , que proibia qualquer time de ter negros(o vasco quebrou essa regra). Às vezes lembro que vi o Expresso da Vitória, às vezes acho que vi Roberto soltar uma bomba no maracanã(e ganhar o apelido de dinamite).

Torcedor que é torcedor é assim, se sente parte do clube e da história e mistura o que viu e viveu com o que nunca poderia ter vivenciado. Nesses cento e nove anos de Vasco da Gama, nos meus trinta e poucos anos de clube ,vi coisas que grandes torcedores deixaram de ver(por terem ido antes de mim) e levo comigo o legado de memórias e a certeza de que meus filhos as herdarão.
Parabéns ao Clube e a todos nós torcedores , que somos parte dele.
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