O dia é dos pais e eu deveria postar algo sobre ser filho dele. Mas os papéis se inverteram e quem me dá um presente é meu pai. O poema abaixo é dele, veio pelo correio dias atrás. A todos os pais do mundo , um pouco do meu amor que tenho pelo meu.
ZECA ! ... ESTOU CALMO!... CALMO!
de José Viana Pai para José Viana Filho
Zeca!...
Estou calmo!... Calmo!
Tranquilo!...Tranquilo!...
Lasso no ócio
Da minha insipiência óssea;
Longe, bem longe das vorazes vozes;
Do alto patamar do meus
Setenta vezes trezentos e sessenta e cinco dias
[ e mais um quarto,
Ou seja, mesmo setenta janeiro vezes dez
(Assim fica um pouco melhor ante a intuição geral
- intuitiva percepção);
Os sonhos – esses meus seguidores mais fiéis,
Companheiros invulneráveis, itinerantes, inseparáveis...
- Ainda continuam seguindo-se os passos,
Embora que estes, vez por outra, tropecem
E o façam não somente nas depressões urbanas,
Mas também, na imensa maioria,
Nas invisíveis pedras
Sobrepostas ao longo do caminho da vida,
Na estrada dos anos...
Que pena!
Já não mais se corre como antes
Corria-se, seguia-se, ia-se...
Contudo, agora, pelo menos, ainda segue-se...
E, muito mais rápido, vai-se...
Ah, Zeca,
Não nos olvidemos!
É , pois, essencial
Que tenhamos em mente,
Ativa e permanentemente,
a certeza de que,
Quando(sempre envolvendo o metal precioso)
Mentem os lá de cima,
Os cá de baixo
Sentem na vida, na alma, no bolso
E – de forma cruciante! – no estômago.
Até parece que descobri o Brasil
O Brasil, que já vinha descoberto
E que , depois, passou a viver em descoberto
Como vive, é vero, o meu CHEQUE ESPECIAL!!!!

ZECA ! ... ESTOU CALMO!... CALMO!
de José Viana Pai para José Viana Filho
Zeca!...
Estou calmo!... Calmo!
Tranquilo!...Tranquilo!...
Lasso no ócio
Da minha insipiência óssea;
Longe, bem longe das vorazes vozes;
Do alto patamar do meus
Setenta vezes trezentos e sessenta e cinco dias
[ e mais um quarto,
Ou seja, mesmo setenta janeiro vezes dez
(Assim fica um pouco melhor ante a intuição geral
- intuitiva percepção);
Os sonhos – esses meus seguidores mais fiéis,
Companheiros invulneráveis, itinerantes, inseparáveis...
- Ainda continuam seguindo-se os passos,
Embora que estes, vez por outra, tropecem
E o façam não somente nas depressões urbanas,
Mas também, na imensa maioria,
Nas invisíveis pedras
Sobrepostas ao longo do caminho da vida,
Na estrada dos anos...
Que pena!
Já não mais se corre como antes
Corria-se, seguia-se, ia-se...
Contudo, agora, pelo menos, ainda segue-se...
E, muito mais rápido, vai-se...
Ah, Zeca,
Não nos olvidemos!
É , pois, essencial
Que tenhamos em mente,
Ativa e permanentemente,
a certeza de que,
Quando(sempre envolvendo o metal precioso)
Mentem os lá de cima,
Os cá de baixo
Sentem na vida, na alma, no bolso
E – de forma cruciante! – no estômago.
Até parece que descobri o Brasil
O Brasil, que já vinha descoberto
E que , depois, passou a viver em descoberto
Como vive, é vero, o meu CHEQUE ESPECIAL!!!!
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