O bom e velho Jeef Bridges
Além de premiar uma mulher para direção, um filme argentino e chamar atenção do mundo, para o filme independente denuncia Preciosa, o Oscar 2010 entra para história também , por premiar um dos maiores atores americanos, Jeff Bridges.
O ator, que já havia recebido indicação, de “Melhor Ator” , ao Oscar por Starman - O homem das estrelas (1984), e ainda recebeu três indicações na categoria de "Melhor Ator Coadjuvante", por A última sessão de cinema (1971), O último golpe (1974) e A conspiração (2000), foi finalmente reconhecido na pele do beberrão Bad Blake , um famoso cantor e compositor de música country...
Bridges com sua caracterização perfeita, nos leva ao mundo desse músico: uma mistura de álcool, cigarros, velhos sucessos, estradas, motéis e casas de shows vagabundos, meio as turras com seu passado e sua fama longínqua, ele encontra sua redenção ao conhecer a jornalista Jean Craddock (Maggie Gyllenhaal)...
A partir daí vemos um romance como pano de fundo da vida conturbada desse artista, recheada de country de primeira linha. O roteiro não nos mostra nada demais, alem dos velhos clichês do cinema americano, mas o filme vale por cada aparição de Jeef Bridges, que canta, toca e faz um sotaque texano como ninguém ,e ainda ,entra em perfeita sintonia com quem divide a tela: seja a própria Maggei Gyllenhaal, seja Robert Duvall e ou Colin Farrell.
Uma merecida premiação ao bom e velho Jeef , o eterno The Big Lebowski do cinema.
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