TAKE IT EASY MY BROTHER JORGE
Carioca de Madureira criado no Catumbi, esse flamenguista (seu único defeito, perdoado pelo seu talento sem precedentes) desde pequeno gostava de cantar no coro da igreja e participar dos blocos de carnaval. Na adolescência e juventude ganhou um violão e ai começou sua paixão pela música tocando bossa nova e rock'n'roll. Em 1963 o cenário musical brasileiro foi, literalmente, sacudido pela presença desse músico. O carioca Jorge Duílio Lima Menezes, o Jorge Ben, tinha nome estranho e uma levada que não era exatamente a bossa nova (que o influenciara), era um som novo... Eu até imagino o mercado fonográfico tentando encaixá-lo em algum ritmo da moda, sem obter sucesso, lógico.
Jorge Ben não só misturou toda a batida afro com a bossa nova "jazzística", como trouxe uma levada única para o samba brasileiro.Como ele mesmo diz "um misto de maracatu". Dono de uma célebre puxada de violão (aprendida num método simples que ganhou da mãe quando servia o exército) pelas cordas graves, características de seu estilo tanto copiado e seguido, redefiniu a música popular brasileira. Seu primeiro disco, "Samba esquema novo", foi um estrondoso sucesso na década de sessenta, o que o levou ao mercado americano e a rodar o mundo com sua poesia mística, social ou simplesmente divertida.
Jorge Ben não se encaixou em nenhum movimento da produtiva década de sessenta, influenciado pela bossa, flertou com a Jovem Guarda e ainda se fundiu ao tropicalismo com sucessos bem conhecidos, como "País Tropical", "Charles Anjo 45" (aqui ela revela a ascensão do tráfico e a simpatia dos moradores pelos então bandidos da época), tornando-se um artista que interagia com todos os bons movimentos de vanguarda da música brasileira. Sua carreira teve altos e baixos, com surtos de descobertas e redescobertas do tumultuado gosto do público brasileiro. Teve ainda sua música "Taj Mahal" plagiada pelo ídolo pop Rod Stewart, com os devidos direitos creditados ao músico pela Justiça.
Entrou na década de noventa com o nome transformado para Jorge Ben Jor e o sucesso W/Brasil lhe valeu o reconhecimento e outra redescoberta de sua obra.O fato é que esse carioca, lançado no Beco das Garrafas em Copacabana, trouxe na sua música e na sua poética uma importância única na música brasileira, com sua mistura de soul e funk americano com influências árabes e africanas, que vieram com certeza de sua mãe Etíope, Jorge Ben Jor entra para o grupo seleto de artistas que são tão originais em sua obra, que sequer conseguimos segui-los sem imitá-los.
Minhas Músicas prediletas de Jorge Bem Jor: "Os alquimistas estão chegando", "Taj Mahal", "Take it Easy my Brother Charles", "Se segura malandro", "Jorge de Capadócia", "Ive Brussel", "O namorado da viúva", "O telefone tocou novamente", "Santa Clara Clareou" e "Curumim chama cunhatã que eu vou contar".
Obs.: Clique nos links acima p/ouvir trechos das músicas mencionadas

Carioca de Madureira criado no Catumbi, esse flamenguista (seu único defeito, perdoado pelo seu talento sem precedentes) desde pequeno gostava de cantar no coro da igreja e participar dos blocos de carnaval. Na adolescência e juventude ganhou um violão e ai começou sua paixão pela música tocando bossa nova e rock'n'roll. Em 1963 o cenário musical brasileiro foi, literalmente, sacudido pela presença desse músico. O carioca Jorge Duílio Lima Menezes, o Jorge Ben, tinha nome estranho e uma levada que não era exatamente a bossa nova (que o influenciara), era um som novo... Eu até imagino o mercado fonográfico tentando encaixá-lo em algum ritmo da moda, sem obter sucesso, lógico.
Jorge Ben não só misturou toda a batida afro com a bossa nova "jazzística", como trouxe uma levada única para o samba brasileiro.Como ele mesmo diz "um misto de maracatu". Dono de uma célebre puxada de violão (aprendida num método simples que ganhou da mãe quando servia o exército) pelas cordas graves, características de seu estilo tanto copiado e seguido, redefiniu a música popular brasileira. Seu primeiro disco, "Samba esquema novo", foi um estrondoso sucesso na década de sessenta, o que o levou ao mercado americano e a rodar o mundo com sua poesia mística, social ou simplesmente divertida.
Jorge Ben não se encaixou em nenhum movimento da produtiva década de sessenta, influenciado pela bossa, flertou com a Jovem Guarda e ainda se fundiu ao tropicalismo com sucessos bem conhecidos, como "País Tropical", "Charles Anjo 45" (aqui ela revela a ascensão do tráfico e a simpatia dos moradores pelos então bandidos da época), tornando-se um artista que interagia com todos os bons movimentos de vanguarda da música brasileira. Sua carreira teve altos e baixos, com surtos de descobertas e redescobertas do tumultuado gosto do público brasileiro. Teve ainda sua música "Taj Mahal" plagiada pelo ídolo pop Rod Stewart, com os devidos direitos creditados ao músico pela Justiça.
Entrou na década de noventa com o nome transformado para Jorge Ben Jor e o sucesso W/Brasil lhe valeu o reconhecimento e outra redescoberta de sua obra.O fato é que esse carioca, lançado no Beco das Garrafas em Copacabana, trouxe na sua música e na sua poética uma importância única na música brasileira, com sua mistura de soul e funk americano com influências árabes e africanas, que vieram com certeza de sua mãe Etíope, Jorge Ben Jor entra para o grupo seleto de artistas que são tão originais em sua obra, que sequer conseguimos segui-los sem imitá-los.
Minhas Músicas prediletas de Jorge Bem Jor: "Os alquimistas estão chegando", "Taj Mahal", "Take it Easy my Brother Charles", "Se segura malandro", "Jorge de Capadócia", "Ive Brussel", "O namorado da viúva", "O telefone tocou novamente", "Santa Clara Clareou" e "Curumim chama cunhatã que eu vou contar".
Obs.: Clique nos links acima p/ouvir trechos das músicas mencionadas

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