O DRIBLE DE UM GOL E O GOL DE UM DRIBLE OU SAUDADES DE DENNER...
Não é raro ver alguns comentaristas da velha guarda esportiva , comentarem, "esse drible foi melhor que um gol", "que jogada". Bom, hoje o drible perdeu espaço para um futebol, digamos, tático. Acabou o irresponsável, o imprevisível, o alegre.
Eu não sou tão velho assim, mas ainda peguei alguns irresponsáveis com a bola no pé, ainda que poucos. Lembro, por exemplo, de um Romário driblando meio time do Flamengo e arrancando para o gol solitário, depois de ter passado a noite na farra. Sendo que o gol deu um título carioca de 1987. De um Edmundo driblando e rebolando no Campeonato Brasileiro de 1997 (onde o Vasco acabou ganhando o título brasileiro).
Está certo que o gol é o que importa, mas um gol trabalhado dá muito mais prazer de gritar (e quem é torcedor vai concordar!) de vibrar... E são esses momentos que ficam em nossa cabeça, com certeza.
Futebol para mim é isso, drible, alegria, movimentação... Um lateral esquerdo tirando sarro no meio de campo, um zagueiro cuspindo na cara e fazendo gol de cabeça, um atacante fazendo embaixada e nem ai para o relógio.
Mas tudo muda, tudo se vai, o futebol moderno não me interessa muito, mas continuo com a mesma paixão pelo Vasco, esse pode virar um time de robôs que perco meus noventa minutos semanais em frente à tv (às vezes até 180).
E por falar em drible, futebol e Vasco, lembrei que dia 18 passado completou-se 12 anos que um dos maiores artistas do drible, do deboche e da alegria se foi. Em um acidente tolo, em 18 de abril de 1994, enforcado pelo cinto de segurança, causado pelo impacto de seu carro, que estava sendo dirigido por um amigo. Denner deixou o Vasco... E nos deixou antes de ver o tri-campeonato conquistado naquele ano, título que ele lutou e que merecia ganhar.
A torcida vibrava quando ele pegava na bola e gritava "É Cafuné, É Cafuné o Dener é a mistura do Garrincha com Pelé". Aos vascaínos ,deixou a saudade de um menino que passa, brinca, dribla e tem pela frente a conseqüência de um gol...

Não é raro ver alguns comentaristas da velha guarda esportiva , comentarem, "esse drible foi melhor que um gol", "que jogada". Bom, hoje o drible perdeu espaço para um futebol, digamos, tático. Acabou o irresponsável, o imprevisível, o alegre.
Eu não sou tão velho assim, mas ainda peguei alguns irresponsáveis com a bola no pé, ainda que poucos. Lembro, por exemplo, de um Romário driblando meio time do Flamengo e arrancando para o gol solitário, depois de ter passado a noite na farra. Sendo que o gol deu um título carioca de 1987. De um Edmundo driblando e rebolando no Campeonato Brasileiro de 1997 (onde o Vasco acabou ganhando o título brasileiro).
Está certo que o gol é o que importa, mas um gol trabalhado dá muito mais prazer de gritar (e quem é torcedor vai concordar!) de vibrar... E são esses momentos que ficam em nossa cabeça, com certeza.
Futebol para mim é isso, drible, alegria, movimentação... Um lateral esquerdo tirando sarro no meio de campo, um zagueiro cuspindo na cara e fazendo gol de cabeça, um atacante fazendo embaixada e nem ai para o relógio.
Mas tudo muda, tudo se vai, o futebol moderno não me interessa muito, mas continuo com a mesma paixão pelo Vasco, esse pode virar um time de robôs que perco meus noventa minutos semanais em frente à tv (às vezes até 180).
E por falar em drible, futebol e Vasco, lembrei que dia 18 passado completou-se 12 anos que um dos maiores artistas do drible, do deboche e da alegria se foi. Em um acidente tolo, em 18 de abril de 1994, enforcado pelo cinto de segurança, causado pelo impacto de seu carro, que estava sendo dirigido por um amigo. Denner deixou o Vasco... E nos deixou antes de ver o tri-campeonato conquistado naquele ano, título que ele lutou e que merecia ganhar.
A torcida vibrava quando ele pegava na bola e gritava "É Cafuné, É Cafuné o Dener é a mistura do Garrincha com Pelé". Aos vascaínos ,deixou a saudade de um menino que passa, brinca, dribla e tem pela frente a conseqüência de um gol...
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