DE FRIEDRICH WILHELM MURNAU
A trama:
O agente imobiliário Thomas Hutter (Gustav von Wangenheim) vai até os Montes Cárpatos, a mando do seu chefe Knock, para vender um castelo no mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock (Max Schreck). No decorrer da trama o conde revela ser um vampiro milenar(Nosferatu). Thomas Hutter consegue fugir, mas no seu rastro segue junto para Bremen o vampiro Nosferatu, espalhando terror na região. O chefe Knock na verdade era um discípulo do vampiro e mesmo internado sente a presença do seu mestre na cidade. A mulher de Thomas Hutter, Ellen Hutter (Greta Schröder), presente todo o perigo e atrai o vampiro a seu leito e seguindo o livro dos vampiros, fica com ele até o galo cantar. Nosferatu então morre, junto com seu discípulo Knock restabelecendo toda a ordem novamente na cidade alemã de Bremen.
A obra:
Filmado em 1922 na Alemanha, "Nosferatu" é uma adaptação livre do livro de Bram Stoker (Drácula). O diretor Friedrich Wilhelm Murnau fez alguns arranjos na história original por não conseguir liberação dos direitos para a filmagem, negados pela viúva de Bram Stoker. Decidiu alterar o nome de seu vampiro, de conde Vlad para conde Orlok, e de sua procedência, da Transilvânia para Bremen, Alemanha.
"Nosferatu" marcou o Cinema não só pelos arrojos de produção, limitados pelas técnicas existentes na época, mas também por retratar o vampiro de forma realista, sem o glamour de um galã sanguessuga, mas como um ser medonho condenado a sofrer na eternidade.
"Nosferatu" se encaixa na corrente expressionista alemã de produção de filme. No entanto rompe com o "caligarismo" substituindo os cenários estilizados e deformados do filme de Robert Wiene (O Gabinete do Dr. Caligari) pela filmagem em ambientes naturais. O que dá ao filme um ritmo de narração muito mais independente de legendas.Há a permanência do claro e escuro, a relação antagônica entre o dia e a noite, mas não tão enfatizado como em outros filmes expressionistas.
O talento de Murnau em usar um ambiente natural para contar sua história de terror, nos revela cenas e locações impressionantes: o castelo assombrado do vampiro e ainda o cortejo de ratos no desembarque do príncipe das sombras. Somando-se ainda a efeitos de fusão, maquiagem, uma trilha sonora assustadora e a interpretação inesquecível de Max Schreck como o vampiro, faz dessa obra um dos mais belos filmes de todo o cinema mudo.

A trama:
O agente imobiliário Thomas Hutter (Gustav von Wangenheim) vai até os Montes Cárpatos, a mando do seu chefe Knock, para vender um castelo no mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock (Max Schreck). No decorrer da trama o conde revela ser um vampiro milenar(Nosferatu). Thomas Hutter consegue fugir, mas no seu rastro segue junto para Bremen o vampiro Nosferatu, espalhando terror na região. O chefe Knock na verdade era um discípulo do vampiro e mesmo internado sente a presença do seu mestre na cidade. A mulher de Thomas Hutter, Ellen Hutter (Greta Schröder), presente todo o perigo e atrai o vampiro a seu leito e seguindo o livro dos vampiros, fica com ele até o galo cantar. Nosferatu então morre, junto com seu discípulo Knock restabelecendo toda a ordem novamente na cidade alemã de Bremen.
A obra:

Filmado em 1922 na Alemanha, "Nosferatu" é uma adaptação livre do livro de Bram Stoker (Drácula). O diretor Friedrich Wilhelm Murnau fez alguns arranjos na história original por não conseguir liberação dos direitos para a filmagem, negados pela viúva de Bram Stoker. Decidiu alterar o nome de seu vampiro, de conde Vlad para conde Orlok, e de sua procedência, da Transilvânia para Bremen, Alemanha.
"Nosferatu" marcou o Cinema não só pelos arrojos de produção, limitados pelas técnicas existentes na época, mas também por retratar o vampiro de forma realista, sem o glamour de um galã sanguessuga, mas como um ser medonho condenado a sofrer na eternidade.
"Nosferatu" se encaixa na corrente expressionista alemã de produção de filme. No entanto rompe com o "caligarismo" substituindo os cenários estilizados e deformados do filme de Robert Wiene (O Gabinete do Dr. Caligari) pela filmagem em ambientes naturais. O que dá ao filme um ritmo de narração muito mais independente de legendas.Há a permanência do claro e escuro, a relação antagônica entre o dia e a noite, mas não tão enfatizado como em outros filmes expressionistas.
O talento de Murnau em usar um ambiente natural para contar sua história de terror, nos revela cenas e locações impressionantes: o castelo assombrado do vampiro e ainda o cortejo de ratos no desembarque do príncipe das sombras. Somando-se ainda a efeitos de fusão, maquiagem, uma trilha sonora assustadora e a interpretação inesquecível de Max Schreck como o vampiro, faz dessa obra um dos mais belos filmes de todo o cinema mudo.
Comentários